sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O Fim do JB impresso para Gabriela Garcia

Gabriela Garcia é jornalista e trabalhou no JB nos anos 90.
Gabriela, em depoimento para o Lá no JB na noite de 31 de agosto de 2010, conta um pouco de sua trajetória no Jornal do Brasil e nos revela sua posição sobre a nova fase do jornal.

“Eu sai do JB em 1999, trabalhei lá durante 8 anos, principalmente na editoria de cidade. Estou arrasada com o termino do JB impresso, porque foi o primeiro jornal que eu trabalhei, foi o jornal que me ensinou tudo de jornalismo e que eu fiz grandes amigos. Foi lá na redação que conheci grandes mestres do jornalismo , trabalhei lado a lado com Villas Boas Correa, Sueli Ventura, Veríssimo, etc" conta Gabriela.

A jornalista defende a idéia de que ainda existe a mentalidade do jornal impresso, de ter o papel, sentir, pegar o objeto jornal, porém acredita que o Jornal do Brasil não acabe de vez, que é um novo momento do jornal, com uma outra visão e uma nova editoria.

Quando perguntamos qual dos momentos marcantes tinha passado como jornalista do JB, Gabriela na hora deu um sorriso e nos contou que um dia salvou a vida de Ron Wood, da banda Rolling Stones.

“Eu tenho uma história incrível, em abril de 1998 eu estava fazendo plantão dos Rolling Stones na ilha do Pitanguy, eles estavam em turnê pelo Brasil e fariam um show na apoteose no Rio, e a gente (equipe de jornalismo do JB) estava com uma lancha, quase todos os jornais já tinham ido embora, só ficou o JB e a Revista Caras. Do nada a lancha do Pitanquy pegou fogo nós salvamos o Ron Wood. Eu saí na primeira página salvando o Ron Wood, ele agradeceu no show a equipe do JB, foi algo incrível, essa história é inesquecível, assinar pela primeira vez a primeira página e ainda sair nela, não teve momento mais marcante" confidencia emocionada a jornalista.

Gabriela Garcia e Wilson Figueiredo no lançamento do livro de Alfredo Herkenhoff "Memórias de um secretário - Pautas e Fontes"

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