
Numa época em que os periódicos eram entregues em carroças, uma nova fase jornalística começou no JB, o objetivo de Rui Barbosa era transformar o jornal em "um instrumento de doutrina e organização, de estudo e resistência, de transação política e intransigência legal."
Líder republicano, Rui Barbosa conduziu o Jornal do Brasil – até então com um posicionamento voltado para a monarquia – opinando a favor da República, mas contrário à ditadura governo de Floriano Peixoto.
Ainda em 1893, com a eclosão da Segunda Revolta da Armada, o já editor-chefe Rui Barbosa escreveu um artigo publicista a favor do movimento e atacando os partidários do governo. Esse foi seu último artigo para o JB. Pois, o então presidente caçar Rui Barbosa “vivo ou morto”, não lhe restando alternativa, a não ser o exílio em Londres após passar por alguns países. Em função de seu posicionamento, o Jornal do Brasil foi punido com o fechamento, voltando a circular somente após um ano e 45 dias.
A era Rui Barbosa trouxe mudanças consideráveis para o periódico. Logo assim que assumiu a redação, mudou o Z de Brasil para S. Além disso, o jornal começou a receber notícias através de transmissões telegráficas por meio da agência Reuter-Havas.
Essa tecnologia, via cabo submarino ligava o país à Europa e possibilitou o início da publicação de notícias internacionais não somente no Jornal do Brasil, mas em todos os principais jornais brasileiros da época.
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